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O que é neuropedagogia e como se especializar na área

A neuropedagogia é uma nova que estuda como o cérebro aprende. Com ela, você poderá melhorar a experiência de aprendizagem dos seus estudantes

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Tempo de leitura: 3 min
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Os anos 1990 são conhecidos como “a década do cérebro” pelos grandes avanços da neurociência, que revolucionaram o trabalho de muita gente, inclusive dos professores.

Os educadores ganharam um saber até então inédito para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. É a neuropedagogia, um dos ramos da neurociência que ajuda professores de todos os níveis educacionais a entenderem a relação entre o sistema nervoso e a aprendizagem em diferentes fases da vida.

Aqui você irá conhecer o que é neuropedagogia mais a fundo, além de descobrir como atuar na área. Vamos começar?

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O que é neuropedagogia

A neuropedagogia é uma nova área de estudo que tem como objeto a mediação entre aprendizagem, ensino e pesquisas sobre o sistema nervoso. Ela é um ramo da neurociência e também da pedagogia que busca entender como o cérebro aprenda para adaptar técnicas de ensino ao órgão humano, além de planejar intervenções nas competências cognitivas, orgânicas, emocionais e sócio-interativas.

Outros nomes que você pode ouvir por aí para falar sobre neuropedagogia são "neuroeducação", "neuroaprendizagem" e "pedagogia neurocientífica".

A neuropedagogia entende que a cognição de todo indivíduo se amplia paralelamente ao desenvolvimento humano. Ela reúne saberes que permitem fazer uma análise biopsicológica e comportamental do estudante, por meio de estudos da anatomia cerebral.

A partir desses saberes, educadores podem desenvolver técnicas e metodologias que potencializem a aprendizagem, subárea chamada de neurodidática. Ela foca na aprendizagem significativa considerando o ser humano como alguém que aprende por meio de estímulos e jeitos diferentes. Não só a neurodidática, mas a neuropedagogia como um todo prevê que toda pessoa tem limitações e poderá passar por dificuldades, que podem ser superadas com a ajuda da neuroplasticidade e da aprendizagem significativa.

Dessa forma, o ramo da pedagogia contribui com o desenvolvimento sociocognitivoafetivo do estudante, ao considerar as habilidades específicas de cada um e potencializar a capacidade de aprendizagem ao longo da vida de todo indivíduo.

Por isso, a neuropedagogia é fundamental para promover a inclusão de estudantes com deficiência ou transtornos de aprendizagem.

Principais transtornos de aprendizagem identificados pela neuropedagogia

  • Dislexia: termo geral que engloba distúrbios de leitura, matemática, ortografia, expressões escritas ou manuscritas, compreensão ou uso da linguagem verbal ou não verbal.
  • Dislexia fonológica: incapacidade de decodificação de sons.
  • Dislexia superficial: dificuldade em reconhecer as formas e estruturas das palavras, ou seja, de reconhecer a palavra pela rota lexical.
  • Disgrafia: dificuldades de caligrafia, no traçado e na forma das letras.
  • Discalculia: dificuldade de solucionar questões, estimar quantidades, memorizar números e reconhecer padrões.
  • Anarritmia: dificuldade de formar conceitos básicos e adquirir aptidões de computação.
  • Afasia anômica ou disnomia: dificuldade de recordar palavras e recuperar informações da memória.

A diferença entre neuropedagogia e psicopedagogia

A diferença entre neuropedagogia e psicopedagogia está nas disciplinas que as áreas têm como base: neurociência e psicologia, respectivamente. No entanto, as duas têm como foco a aprendizagem.

A psicopedagogia tem como objetivo entender a complexidade dos fatores biológicos, cognitivos, afetivos e sociais envolvidos no processo de aprendizagem. Aliada à neuropedagogia, ela permite que o professor tenha uma visão mais completa do estudante e faça um diagnóstico mais preciso das dificuldades enfrentadas por ele.

Tanto a psicopedagogia quanto a neuropedagogia ajudam na detecção de bloqueios e dificuldades de aprendizagem, na inclusão, na criação de métodos de ensino e no combate à evasão escolar. Mas o profissional que atua em cada uma das áreas realiza atividades diferentes.

O psicopedagogo faz intervenções para solucionar problemas de aprendizagem de um único estudante ou em uma instituição de ensino como um todo. Já o neuropedagogo mapeia as áreas do cérebro ligadas à aprendizagem por meio de testes e, assim, fazer um diagnóstico. A seguir vou detalhar mais as funções de quem atua na neuropedagogia.

O que faz um neuropedagogo

  • Planejamento de intervenções e programas terapêuticos de reabilitação cognitiva para crianças e adultos;
  • Aplicação de testes para avaliação da capacidade cognitiva do indivíduo;
  • Suporte pedagógico em instituições de ensino da rede pública e privada;
  • Consultas individuais de crianças e adolescentes que apresentam problemas de aprendizagem em clínicas multiprofissionais;
  • Atendimento a crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem em ONGs e entidades assistenciais.

Quanto ganha um neuropedagogo

Ao contrário da psicopedagogia, a neuropedagogia ainda não é uma profissão regulamentada no Brasil. Mas podemos usar o salário de um pedagogo como base. Segundo o site Salário.com.br, o salário de um pedagogo é de R$ 3.052,38, em média, para uma jornada de trabalho de 38 horas semanais.

Tenha em mente que uma pós-graduação trará rendimentos maiores. Levantamento da Catho Educação concluiu que profissionais com cargos de coordenação que têm uma pós-graduação no currículo podem aumentar seus salários em até 53,7%.

Como ser um neuropedagogo

Para atuar como neuropedagogo, é preciso ter uma graduação em psicologia, pedagogia ou licenciatura e fazer uma especialização em neurociência.

Se você pensa em atuar na área de neuropedagogia, a Pós Educação Unisinos tem o curso certo para você! A pós-graduação em Neurociência e aprendizagem no contexto escolar preparará você para acompanhar os avanços da neurociência e educação.

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Eixo 1: Neurociência, funções cognitivas e aprendizagem
  • Educação e processo de escolarização: articulação histórica para pensar a aprendizagem
  • Neurofisiologia básica
  • Funções cognitivas e aprendizagem
Eixo 2: Neurociência, desenvolvimento e tecnologias educacionais
  • Infância e adolescência: sujeitos em desenvolvimento
  • Neurociência e aprendizagem no contexto escolar
  • Tecnologias educacionais e a neuroeducação
Eixo 3: Neurociência, leitura e escrita
  • Neurociência da Linguagem
  • Competências Socioemocionais e Aprendizagem
  • Neurociência da leitura e da escrita
Eixo 4: Neurociência, práticas pedagógicas e transtornos de aprendizagem
  • Aprendizagem baseada em projetos: protagonismo e engajamento discente
  • Neurociência e transtornos do neurodesenvolvimento
  • Neurociência e transtornos específicos de aprendizagem

Sobre o autor

Olívia Baldissera

Jornalista e historiadora. Mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem mais de dez anos de experiência em produção de conteúdo.

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